julho 31, 2006

No seu barco de faz-de-conta Pirata olhava a Praia, ele sabia que Menina Lua tinha voltado há 4 luas.Ele esperava que Menina Lua falasse com ele... mas Menina Lua parecia fechada na sua concha e nem Tomás parecia conseguir que ela desse um sinal ao seu amigo de histórias de faz-de-conta.
Ao sabor das marés os pensamentos do Pirata vagueavam por entre Oceanos, porque seria que a sua amiga lhe pregava estas partidas... Parecia que sempre que regressava á Praia Menina Lua fugia dele...Teria ele que ficar para sempre condenado a näo ver a sua amiga?

julho 21, 2006

No meio do Mar, a bordo do seu barco de faz-de-conta , debaixo da Lua e das estrelas, sentindo o bater das ondas estava um Pirata triste e confuso ao leme. Estaria ele a sonhar demasiado alto?? Ele sentia que não, sentia que com Menina Lua, os dois juntos iam vencer marés. Tambem ele já tinha falhado uma vez, e no entanto sentia que junto da sua amiga, os dois iriam navegar para bom porto. Pirata tambem sabia que nada podia fazer,poderia dar todas as razões á sua amiga para o fazerem mas Menina Lua era uma menina forte nas suas ideias, teria que partir dela essa escolha de rumo, seria ela que daria as ordens de soltar amarras.O Pirata desejava poder estar bem perto de Menina Lua e olhar bem no fundo dos seus olhos. Ele estava com medo de perder a sua amiga por estar a abrir os seus sentimentos.... Ele sabe que um barco para uma viagem destas não se faz num dia ,demora algum tempo até estar pronto, não queria embarcar com a sua amiga numa viagem feita á pressa, tudo tem o seu tempo, mas no fim da estrada, de todos os pensamentos, Menina Lua tinha o leme na mão só ela saberia se iria orçar ou arribar na direcção do seu amigo...
_ Ai Pirata , Pirata, suspirou a Lua... Tu não aprendes... Sempre sonhador, sempre intenso...

julho 19, 2006

Na cabeça do Pirata, ecoam todas as palavras que Menina Lua lhe dissera. Sabia descrever todos os segundos passados com a sua amiga, todas as viagens que fizeram, todas as historias que partilharam.
Na cabeça do Pirata, habitada por um feliz neurónio de nome Filipe, uma ideia ecoava mais forte que as outras que se moviam no turbilhão dos seus pensamentos.
Partilhar com Menina Lua os seus sonhos, a sua capacidade de sonhar, junto dela inventar novas aventuras, novos sonhos, novas viagens... Partilhar era a palavra que mais gritava o Filipe. Pirata quer partilhar com Menina Lua todos os seus sonhos, as suas amarguras, os seus defeitos e virtudes, ele quer partilhar... Certo seria que a viagem traria tanto tempestades como bonanças, mas os dois juntos sempre alcançariam bom porto, porque os deuses que colocaram o Piarata e Menina Lua no caminho um do outro, estavam com eles nesta viagem.
Que posso eu fazer Menina Lua, para que partilhes comigo o Mar, a Praia, o Universo...? - Perguntou o Pirata

julho 18, 2006

O Pirata ficou a pensar no que menina Lua lhe dissera. Subiu ao mais alto penhasco daquela Praia e olhando para a Lua perguntou-lhe:
- E agora Lua, que faço eu?
A Lua sorriu-lhe dizendo:
-Tu sabes o que tens que fazer Pirata, afinal as pessoas azuis entendem-se no fundo do seu azul.
Na manhã seguinte como combinado menina Lua e o Pirata encontraram-se na praia, estavam os dois sentados na areia humida sentido as ondas nos pés e o cheiro inebriante da maresia quando rompendo o silêncio o Pirata falou:
Menina Lua. Gosto de ti , quero partir contigo numa viagem , mas uma viagem pela vida. Não preciso de partir para longe,não temos que abandonar esta praia que é o nosso universo,perto de ti tenho a liberdade que tanto anseio... E tu?
Vens comigo Menina Lua? -Perguntou o Pirata.
Vamos começar os dois uma viagem!

julho 17, 2006

Menina Lua corria pela praia deserta, adorava o cheiro do Mar, a areia molhada... Menina Lua amava o Mar.
Bem lá no fim da praia, sentado em cima de uma rocha por entre limos e mexilhões, indiferente aos salpicos de agua salgada estava o seu amigo Pirata, com o olhar preso no infinito.
- Que tens? Perguntou.
- O meu barco não tem velas, não posso partir... Respondeu ele.

julho 11, 2006


Se tudo tem o seu tempo, a que horas nos encontramos?

julho 07, 2006

Ich bin...

Ich bin der Welt abhanden gekommen,
Mit der ich sonst viele Zeit verdorben,
Sie hat so lange nichts von mir vernommen,
Sie mag wohl glauben, ich sei gestorben!

Es ist mir auch gar nichts daran gelegen,
Ob sie mich für gestorben hält, ´
Ich kann auch gar nichts sagen dagegen,
Denn wirklich bin ich gestorben der Welt.

Ich bin gestorben dem Weltgetümmel,
Und ruh' in einem stillen Gebiet!
Ich leb' allein in meinem Himmel,
In meinem Lieben, in meinem Lied!

Blue puzzle



Porque há dias em que pensamos; quando será que vamos encontrar a peca que falta no puzzle, dias em que pensamos que já a encontramos, mas ela näo sabe , ou aqueles em que simplesmente já a perdemos e o puzzle vai ficar para sempre incompleto..

julho 01, 2006


PORTUGAL!! PORTUGAL!!PORTUGAL!!!
A CAMINHO DA FINAL!!!