abril 18, 2006


Já era tarde quando o avião aterra, as luzes da cidade ha muito que estavam acesas. Em cada regresso há cada vez mais vontade de não regressar, de ficar por lá onde as viagens o levam.
Passa indiferente pelos grupos de pessoas que esperam pelas namoradas, amigos, pais; já ninguem espera por ele.
O taxi rola por Lisboa. – Pareçe que vai chover, diz o taxista metendo conversa. Pareçe que sim, responde e o silencio volta, o rosto permanece impavido, rigido sem a emoção de quem volta ao ninho.
As chaves rodam na fechadura , o ruido metalico ecoa pelo silêncio da noite.
Do outro lado da porta , o silencio do vazio, já ninguem espera por ele, há muito que ela se foi. Liga o pc,não tem mensagens, ninguem dá pela sua ausencia. Senta-se no sofá, lá fora os carros passam. O silencio, a solidão... O seu maior medo.

3 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Os verdadeiros amigos estão sempre presentes... o pior é qd isso não basta, não nos preenche.
Vertigem, se conheceres esse indíviduo diz-lhe q o momento q atravessa é apenas isso, uma fase da vida, e q qd menos esperar a situação altera ;-)

Beijoca Gande para uma pessoa ainda maior

12:45 da tarde  
Blogger Snow said...

olá vertigem!
Este post é sobre ti? Não me parece... tu tens certamente alguém que espere por ti...

Tem um bom dia e mais logo podemos continuar o nosso tête-a-téte com a Memórias...
Já falaste com a miuda hoje?

Ontem iamos quebrando o record do guinness para o "nº de comentários num unico post"...hehe!

3:49 da tarde  
Blogger Hannanur said...

Triste mas real, esse post.
A Carla tem razão, concordo.

E tu mereces ...uns piratinhas à tua espera .

9:10 da tarde  

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