março 09, 2006

Preciso vêr-te,
Como Pégaso que busca o Sol,
ainda que a tua proximidade me derreta,
Pois talvez seja este o meu destino.

Preciso vêr-te,
Ou serei viajante sem bussola
Carcereiro de mim mesmo,
Cego sem horizintes nem auroras

Preciso vêr-te,
Para que possa encontrar algum sentido
nas coisas e seres que me rodeiam
e que falam de ti como miragem

Preciso vêr-te
Barco na tempestade, nunca temerei
se tu, meu farol intermitente
me guiares com teu código de luz.

Porque só sei amar ás claras
não vou contertar-me com o obscuro
O vulto imaginado sem essencia
acaba se desvanecendo e criando um vazio
somatorio de muitos nadas.

Por isso tudo preciso ver-te e provar-te
saber-te real vívída e palpavel

Porque tardas,
se tanto sabes que preciso ver-te?